A Associação de Municípios do Oeste, consciente dos problemas relacionados com os efluentes gerados pela atividade suinícola, estabeleceu, em 2001, juntamente com o MAOT, o MADRP, a Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores, a TRESAL e a TEPCALDAS, um Protocolo de Cooperação, e foi criado, nesse âmbito, um Grupo de Trabalho para o apuramento de soluções integradas para o tratamento dos efluentes de suiniculturas existentes nas Bacias Hidrográficas dos rios Real, Arnóia e Tornada (Lagoa de Óbidos e Baía de São Martinho do Porto).
Posteriormente, em 2005, com o intuito de poder implementar o projeto delineado, a AMO, os Municípios de Alcobaça, Caldas da Rainha, Lourinhã, Bombarral e Óbidos, a TRESOESTE, a AMBIOESTE e a ETARMOESTE, constituíram a TREVOESTE – Tratamento e Valorização de Resíduos Pecuários, S.A., para gerir o sistema de recolha, tratamento e descarga nos meios recetores dos efluentes de suiniculturas. Em março de 2007, o grupo Águas de Portugal adquiriu 35% do capital social da empresa.
Paralelamente, foram realizados esforços no sentido de articular abordagens de intervenção integrada, ao nível territorial e setorial, por parte de várias entidades envolvidas, entre elas a Comunidade Intermunicipal do Oeste, de modo a seguir o que fora estabelecido anteriormente com o que vem preconizado na ENEAPAI – Estratégia Nacional para os Efluentes Agro-Pecuários e Agro-Industriais e no Programa de Acção Oeste-Lezíria.