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OesteCIM promoveu Workshop para a Discussão Pública do Programa de Ação Nacional do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais
29-03-2021
No passado dia 18 de março realizou-se o “Workshop para a Discussão Pública do Programa de Ação Nacional do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais”, que contou com a presença do Dr. Luís Lopes Vogal (AGIF) e do Eng.º Nuno Sequeira (Vogal do ICNF), que promoveram a apresentação do respetivo Programa Nacional de Ação.

Coube ao Presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste, Dr. Pedro Folgado, dar início à sessão. Pedro Folgado referiu a importância do envolvimento da OesteCIM na Gestão Integrada dos Fogos Rurais e lamentou a o flagelo que tem marcado a floresta portuguesa, com grandes incêndios ocorridos por diferentes razões como as alterações climáticas e alterações demográficas.

O Presidente da OesteCIM reconheceu, por isso, a importância de se mobilizar toda a sociedade para reduzir os fogos rurais e de construir uma visão partilhada que mobilize toda a população para objetivos estratégicos e para uma mudança de paradigma.

Pedro Folgado considerou, ainda, a importância da participação e organização do sistema ao nível territorial das NUT II e III, envolvendo, em conjunto, o ICNF, a GNR, a ANEPC, as Forças Armadas, as Autarquias, os Bombeiros Voluntários e os Serviços Municipais de Proteção Civil, bem como as Organizações de Produtores Florestais. Trata-se de um novo modelo de governança que nos impõe uma meta nacional de redução para metade da área ardida a nível nacional.

Seguiu-se um momento em que diferentes especialistas fizeram considerações sobre o Programa de Ação. O Professor José Gaspar, da Escola Superior Agrária de Coimbra, o Eng.º Pedro Santos, Diretor da APAS Floresta (Associação de produtores Florestais do Cadaval), o Professor José Cardoso Pereira do Instituto Superior de Agronomia, o Professor Ricardo Ribeiro da Universidade Atlântica e o Professor Miguel Freitas da Universidade do Algarve deixaram os seus contributos sobre o documento a consulta pública.

O debate foi aberto aos Gabinetes Florestais e Serviços Municipais de Proteção Civil do Oeste e alargado aos Gabinetes Técnicos Florestais intermunicipais de todo o país.
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