Localização:
Av. Columbano Bordalo Pinheiro
2500-147 Caldas da Rainha
Telefone: 262 840 540
Fax: 262 840 549
Email: centro.artes@cm-caldas-rainha.pt
Horário do Museu:
Segunda a Sexta-feira das 9.00h às 12.30h e das 14.00h às 17.30h
Sábados, Domingos e Feriados (excepto Natal, Ano Novo, Páscoa, 1º Maio) das 9.00h às 13.00h e das 15.00h às 18.00h.
Encerra à Terça-feira.
Entrada Livre
João Fragoso
Biografia
O escultor João Fragoso nasceu, em Caldas da Rainha, a 27 de Abril de 1913 e morreu a 27 de Dezembro de 2000.
Historial
O Atelier-Museu João Fragoso foi inaugurado a 24 de Setembro de 1994 no seguimento da política cultural da autarquia iniciada com o Atelier-Museu António Duarte. Tal como no primeiro caso, o Atelier-Museu João Fragoso foi um espaço criado com o intuito de acolher parte significativa da obra de um eminente escultor da cidade e simultaneamente criar um espaço oficinal que permitisse dar continuidade à sua produção artística.
O discurso museológico pretende dar o entendimento do que foram as linhas mestras da sua vida e obra. O espaço de nave única percorre as três etapas fundamentais da sua obra: a fase figurativa, a fase mar (abstracta) e a fase minimalista.
Fase Figurativa
Iniciada em 1938, marca o início da actividade profissional de João Fragoso, altura em que trabalhou na Exposição do Mundo Português 1938-1940, no projecto e decoração da Sala de Camões, pelo que lhe foi conferido o Oficialato da Ordem de Cristo. Desde logo manifestou apetência para a temática marítima ora na interpretação de figuras e cenas piscatórias, ora na estatuária de exaltação aos navegadores portugueses, utilizando uma linguagem modernista dos escultores portugueses deste período.
Fase Mar
Nesta fase iniciada no ano de 1954, João Fragoso conseguiu criar um estilo pessoal e original. Adquiriu uma linguagem que o singularizou, dominada pelo abstraccionismo e pela evidente influência marítima, que se traduziu na utilização de uma gramática ligada aos barcos, às caravelas, às redes, aos instrumentos náuticos, à flora marítima, em suma à herança nostálgica do mar português em harmonia com a plasticidade que conferiu à textura dos bronzes e à transparência dos blocos de mármore imprimindo a ritmicidade e a inquietação do mar português.
Fase Minimalista
Em 1959, referencia o início de outras opções estéticas, sem que haja uma ruptura com a fase anterior a nível temático, uma vez que, faz assemblages com madeira de restos de naufrágios e módulos repetitivos de seixos rolados descobertos nas praias. Domina uma depuração formal tendencialmente abstracta, de marcas geometrizantes denunciada também pela utilização de materiais industriais que privilegiam uma unidade conceptual, que constituiu uma evidente renovação visual da escultura portuguesa do século XX.
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